2 de nov. de 2008

Dieta da simplicidade

Quando paro pra pensar nas vezes que me sacrifiquei pelos meus

Há três anos atrás eu vivia brigando com a balança. Além da balança, me desentendia com o espelho, com as fitas métricas e principalmente, comigo mesma. A partir do momento que percebi que não era apenas futilidade da minha parte, fechei a boca e parei de comer doces compulsivamente. No começo foi difícil, principalmente quando eu me decepcionava com algo e queria descontar tudo nas guloseimas. Mas consegui emagrecer e fazer as pazes com o meu corpo. Para mim, esse pequeno sacrifício só me custou vontade. E vontade passa tão rápido que a gente nem vê. Tudo ocorreu naturalmente, sem grandes loucuras e muito menos risco a minha saúde. Por isso não me arrependo de nada, muito pelo contrário, aconselho todo mundo a optar pela simplicidade. Não adianta fazer dietas malucas, correr dez horas na esteira, ou começar uma greve de fome pra ficar sarada no próximo verão, se depois o tão sonhado resultado acabe se transformando em graves conseqüências. Neura é diferente de necessidade, embora comecem com a mesma letra e sejam muito confundidas nos contextos da vida. Eu disse vida? Ela sim é importante.