Bruna, aceita Fulano como seu legítimo esposo? Não e adeus.

É difícil até pra mim, que não duvido mais de absolutamente nada nessa vida, acreditar que garotas com dezesseis, dezessete anos, estão abrindo mão da juventude, dos vestibulares, das baladas, dos shows, das amigas, para se trancafiarem nos fundos do quintal da mãe com homens mais velhos e possessivos. Me espanta ver colegas que antes tinham tanta personalidade, 'se dobrando' diante da imposição machista dos seus namorados ciumentos. Como assim elas não podem ir ao shopping sozinhas? Porque elas precisam atender o celular no meio de uma aula de matemática em quanto eles deixam os deles desligados? Porque casar se a vida está só começando? As mulheres casadas que me desculpem, mas pelo menos na minha família, se alguém não se arrependeu do casamento, esquece de no mínimo abrir um sorriso quando o marido está por perto. Minha mãe mesmo diz que se pudesse voltar, não teria se casado tão cedo. E se você é ou conhece alguma exceção, ótimo. Eu sei que elas existem. Só queria mesmo deixar isso registrado aqui. E claro, desejar do fundo do meu coração, que as nossas futuras noivas sejam muito felizes (se conseguirem.)

P.S.: O meu texto sobre espionagem no Orkut foi publicado no site da revista Capricho. Quem puder, entre, sente e comente por lá também: http://capricho.abril.com.br/tudodeblog/