17 de dez. de 2008

Voa Scarpin, voa...

Há um tempo atrás dei fim em todos os meus sapatos. A maioria pegava no pé e era cafona demais. Mas se ainda tivesse aquele meu Scarpin marrom-cocô, ao invés de jogá-lo na caixa de sapatos usados do brexó, ia mirar na testa brilhante do meu professor de Física e jogar sem dó nem piedade. Não sei se com isso ele ia aprender a respeitar os alunos de escola pública e ensinar, ao invés de falar sobre as viagens que ele já fez na vida. Mas eu tenho certeza de que, no mínimo, uma dorzinha de cabeça ele teria graças a mim.